TERMORESISTÊNCIAS

Descrição:

As termoresistências são sensores de altíssima precisão, estabilidade e repetibilidade, permitindo uma grande gama de aplicações, e operam baseados no princípio da variação da resistência ôhmica em função da temperatura. Seu elemento sensor na maioria das vezes é feito de platina com o mais alto grau de pureza e encapsulado em bulbos de cerâmica ou vidro, cobrindo uma vasta gama de temperaturas e com um grau de precisão superior aos termopares. 

As termoresistências apresentam como principais características:
- Resposta rápida;
- Vida útil elevada;
- Impermeabilidade à água, óleo e gás;
- Grande flexibilidade;
- Custo reduzido, comparados a outras soluções com idênticas vantagens.


PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
As termoresistências, os bulbos de resistência, os termômetros de resistência ou RTD são sensores que se baseiam no princípio da variação da resistência ôhmica em função da temperatura. Elas aumentam a resistência com o aumento da temperatura. Seu elemento sensor consiste de uma resistência em forma de fio de platina de alta pureza, de níquel ou de cobre (menos usado), encapsulado num bulbo de cerâmica de vidro.


MONTAGEM
As termoresistências podem ser montadas tanto nos modelos apresentados no item Termopares Convencionais como nos modelos de Termopares Flexíveis. Internamente podem ter montagens especiais, de acordo com a necessidade da aplicação. Podemos citar como exemplo, a montagem do tipo isolação mineral, na qual o bulbo sensor é ligado a um cabo de isolação mineral com fios de cobre comuns. Este tipo de montagem permite a redução do diâmetro, apresenta pequeno tempo de resposta e dá maior flexibilidade ao sensor. Existe ainda a montagem com bainha preenchida, onde tem-se o sensor montado em tubo de inox com uma extremidade fechada e preenchido com óxido de magnésio, permitindo uma boa troca térmica e protegendo o sensor de choques mecânicos. A ligação do bulbo é feita com fios de cobre, prata ou níquel.