PRODUTOS

Sensores de temperatura para fornos em geral, estufas, banhos, máquinas diversas, e processos nas industriais de aço, ferro, vidro, cerâmica, tratamentos térmicos, petroquímicas, etc.

Um termopar é, como o próprio nome diz, um sensor de temperatura constituído por um par termoelétrico. A corrente elétrica flui continuamente em um circuito fechado formado por dois metais diferentes quando as junções dos metais são mantidas a temperaturas diferentes.

Os termopares convencionais possuem como principais características:
- Diversas calibrações e faixas de trabalho;
- Resposta rápida;
- Utilizável em todos os tipos de atmosferas;
- Boa vida útil;
- Ótima resistência mecânica;

Para cada aplicação específica existe um tipo de termopar apropriado. Os mais utilizados são os seguintes, em ordem de uso:

1 – Tipo J (Ferro – Constantan)
Consiste em dois fios, sendo um de ferro (+) e outro de constantan (-). Até 400ºC possui uma
precisão de +- 4ºC e acima dessa temperatura +-1% da temperatura medida. Comporta-se
muito bem em atmosferas redutoras, porém, não deve ser usado sem proteção em atmosferas
oxidantes acima dos 300ºC. Aplicado principalmente nas centrais de energia, metalurgia
química, petroquímica e indústrias em geral.

2 – Tipo K (Cromel – Alumel)
Formado por u fio de Nicr (89% NI e 11% Cr) e um fio de níquel, é utilizado em temperaturas entre -200ºC a +1260ºC. Sua precisão é menor que +- 3ºC até 400ºC e (+-) 1% do valor medido acima desta temperatura. Resiste bem em atmosferas oxidantes, já em atmosferas redutoras possui baixa resistência, oxidando-se com facilidade. Em atmosferas contendo enxofre, torna-se frágil e quebradiço. Aplicado principalmente na metalurgia, siderurgia, fundições, usinas de cimento e cal, cerâmica, vidros e indústrias em geral.

3 – Tipo S (Platina – Platina-Rhodio 10%)
Constituído de um fio de platina pura e um de liga platina-rhodio (90% PT + 10% RH, é utilizado em temperaturas entre 0ºC e 1650ºC. Tem uma boa precisão, ou seja, +- 3ºC até 600ºC e acima desse valor +- 0,5% da temperatura medida. São utilizados preferencialmente em atmosfera oxidante, pois é sensível à contaminação por hidrogênio, carbono, enxofre, fósforo, silício e metais líquidos em temperaturas elevadas, tornando-se frágil. É utilizado como padrão internacional de temperaturas entre 630,5ºC e 1063ºC. Outras aplicações são em usinas de cimento, siderurgia, metalurgia, cerâmica, vidros e medições de altas temperaturas em geral.

4 – Tipo R (Platina – Platina-Rhodio 13%)
Formado por um fio de platina pura e um de platina-rhodio (87% PT e 13% RH). Foi desenvolvida com a intenção de se aproveitar alguns instrumentos feitos originalmente para operar com termopar tipo S que, entretanto, apresentavam erro de cerca de 20%, devido ás impurezas que haviam nestes termopares. As características e aplicações do termopar R são idênticas a do tipo S.

5 – Tipo T (Cobre-Constantan)
Consiste em um par formado por um fio de cobra e outro de constantan. Sua faixa de utilização situa-se entre -200 a +400ºC. É atacado por soluções alcalinas aeradas, amônia, peroxido de hidrogênio, sulfeto de hidrogênio e dióxido de enxofre. Tem suas aplicações em indústrias de refrigeração, pesquisas agronômicas e ambientais, química e petroquímica.

Existem ainda outros tipos de termopares de pequena utilização devido a suas aplicações específicas ou medidas de temperatura muito altas. Todos os termopares fornecidos pela MAFS Instrumentação estão dentro dos limites estabelecidos pelas normas da ABNT, cujos limites de erro estão descriminados na tabela a seguir:
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Quando da especificação do termopar, precisamos observar, entre outras coisas, os limites de temperatura de trabalho de cada tipo, de acordo com a bitola (ø dos fios). Na tabela abaixo, apresentamos as faixas de temperatura indicadas para cada tipo de termopar, para uso constante, com boa vida útil e precisão.
INCLUIR TABELA

MONTAGEM
Os termopares convencionais podem ser construídos de acordo com a necessidade de cada processo, porém, alguns modelos são mais comuns:

O termopar consiste em dois condutores metálicos diferentes e puros (ou com ligas homogêneas), unidos em uma extremidade, que quando submetido a um diferencial de temperatura entre as suas junções, gera um sinal elétrico da ordem de mil volts, que é proporcional à diferença de temperatura em suas extremidades. Este princípio chama-se Efeito Seebeck.